Taxa de inflação recua (significativamente) em Portugal e na zona euro
As boas notícias continuam a chegar e a inflação está, finalmente, a baixar com significância. Saiba quanto baixou em Portugal e na zona euro.
Taxa de inflação em Portugal recua para 1,9% e na zona euro para 2,2%
A taxa de inflação recuou significativamente em Portugal e zona euro, em agosto, face ao mês precedente.
Em Portugal, o recuo assentou em 0,6 pontos percentuais, passando para 1,9%. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), pelo que se lê no Notícias ao Minuto, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) assentou assim em 1,9% em agosto de 2024.
“Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 1,9% em agosto de 2024”, cita a notícia o INE.
Com este retorno, a taxa de inflação volta a ficar abaixo de 2% - como já não estava desde dezembro de 2023.
Quanto ao indicador de inflação subjacente em Portugal, que exclui os preços mais voláteis, como produtos alimentares não transformados e energéticos, registou uma variação de 2,4% (igual à do mês anterior).
Já na zona euro e segundo o Eurostat, a inflação desacelerou em 0,4 pontos percentuais, fixando-se em 2,2% em agosto, pelo que se lê na mesma notícia.
A taxa abranda assim face aos 2,6% de julho no conjunto dos países que usam o euro. “Observando os principais componentes da inflação da área do euro, espera-se que os serviços tenham a maior taxa anual em agosto (4,2%, em comparação com 4,0% em julho), seguidos por alimentos, álcool e tabaco (2,4%, em comparação com 2,3% em julho), bens industriais não energéticos (0,4%, em comparação com 0,7% em julho) e energia (-3,0%, em comparação com 1,2% em julho)”, cita a notícia o Eurostat.
As taxas mais altas entre os países do bloco foram registadas na Bélgica (4,5%), Estónia (3,4%) e Países Baixos (3,3%). E contraponto, as mais baixas registaram-se na Lituânia (0,8%) e na Letónia (0,9%).
Continue atualizado sobre todas as questões do panorama financeiro, subscrevendo a newsletter semanal do Poupança no Minuto: