Procura por crédito habitação aumenta no 3.º trimestre de 2024
Os dados fazem parte do mais recente Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito, divulgado em outubro pelo Banco de Portugal (BdP), que além de analisar o terceiro trimestre, apresenta também perspetivas para o último trimestre do ano.
Terceiro trimestre do ano traz aumento da procura de crédito habitação
A procura de crédito habitação por particulares registou um ligeiro aumento no terceiro trimestre de 2024, de acordo com o inquérito realizado pelo Banco de Portugal (BdP), partilhado pelo Notícias ao Minuto. Este aumento verificou-se principalmente no segmento da habitação, enquanto a procura de crédito para consumo e outros fins se manteve praticamente inalterada, tal como o comportamento observado nas empresas.
Entre os particulares, o aumento na procura de crédito habitação foi atribuído a fatores como o regime regulamentar e fiscal do mercado imobiliário, assim como, em menor grau, à confiança dos consumidores. No entanto, no que diz respeito ao crédito ao consumo, a procura manteve-se estável.
No que toca às empresas, o inquérito mostrou que a procura de empréstimos também se manteve praticamente inalterada, independentemente do tamanho das empresas ou do prazo dos empréstimos. Contudo, uma tendência observada foi o maior recurso à geração interna de fundos, uma alternativa que contribuiu ligeiramente para reduzir a procura de crédito empresarial.
Para o último trimestre de 2024, os bancos esperam um ligeiro aumento na procura de crédito por parte das empresas, sobretudo por pequenas e médias empresas (PME), bem como nos empréstimos de longo prazo. Entre os particulares, a previsão é de um pequeno aumento na procura de crédito habitação, enquanto o crédito ao consumo deverá manter-se estável.
Do lado da oferta, os critérios de concessão de crédito não sofreram alterações significativas, tanto para empresas como para particulares, quer na aquisição de habitação, quer no consumo.
Houve uma ligeira diminuição nas taxas de juro praticadas e no spread aplicado aos créditos de risco médio, especialmente para as PME. Em relação aos empréstimos habitação, verificaram-se condições ligeiramente mais restritivas, enquanto no crédito ao consumo e outros fins as condições se mantiveram inalteradas.
A concorrência entre instituições bancárias foi outro fator que impactou as condições dos empréstimos a empresas, contribuindo para a ligeira redução nas taxas de juro e no spread.
Já o número de pedidos de empréstimos rejeitados manteve-se estável no caso das empresas, mas registou um ligeiro aumento nos particulares, tanto no segmento da habitação como no crédito ao consumo.
Para os últimos três meses de 2024, os inquiridos preveem que os critérios de concessão de crédito se mantenham praticamente inalterados, tanto para empresas como para particulares.
Este panorama reflete uma ligeira recuperação no segmento de crédito habitação, enquanto outros setores mantêm uma estabilidade geral, com poucas variações significativas no mercado de crédito até ao final do ano.
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