Poupar no crédito habitação: Juros bonificados retroagem a janeiro
Para que os portugueses possam poupar com os seus créditos habitação, o Governo tem divulgado medidas de apoio aos financiamentos hipotecários. A bonificação de juros é uma delas e foi agora anunciado que terá retroativos a janeiro. Vejamos como funcionará esta medida e que mais opções existem para poupar no seu crédito habitação.
Poupar no crédito habitação? Está no sítio certo: Contacte os intermediários de crédito da Poupança no Minuto para conhecer as opções que tem, e avançar com um processo de forma gratuita, eficaz e personalizada. Mas conheça, primeiro, como pode aceder à bonificação de juros e quais as outras soluções disponíveis no mercado.
Governo explicita que bonificação de juros terá retroativos a janeiro
O Governo já veio explicitar que as novas regras para a bonificação de juros no crédito habitação incluem retroativos a janeiro: tanto as condições para ter acesso à bonificação de juros, como o valor de juros pago pelo Estado.
As novas regras foram expressas em decreto-lei, sendo a mais significativa o alargamento do apoio, dando acesso a mais pessoas. Além disso, os clientes que já tinham acedido à bonificação dos juros, passam agora a receber um valor maior.
Segundo publicação do Notícias ao Minuto, o Ministro das Finanças explicou que “as novas regras de bonificação de juros retroagem a 1 de janeiro de 2023. Isto significa que serão pagos os montantes devidos de acordo com as novas regras, desde essa altura”.
Porém, Fernando Medina refere que ainda “está a ser revisto com os bancos o protocolo dos procedimentos para as novas regras serem operacionalizadas”, pode ler-se na notícia. Sendo que não está ainda estabelecido qual o método em que serem feitos os pagamentos dos retroativos a janeiro.
Como funciona o apoio dos juros bonificados?
Atualmente, o decreto-lei define que a bonificação seja calculada para o valor do indexante acima de 3%, sem ser feita mediante os escalões de rendimento. Agora, podem ter acesso a esta medida contribuintes até ao 6.º escalão de IRS (38.632 euros de rendimento coletável anual) e património inferior a 62 vezes o Indexante de Apoios Sociais – IAS (29,7 mil euros em 2023).
A bonificação dos juros acima de 3% é aplicada em 75% para taxas de esforço dos mutuários entre 35% e 50%, e aplicada em 100% para taxas de esforço superiores a 50%.
O limite de valor bonificado dos juros a receber tem, porém, também um limite: antes o valor de apoio máximo era 720 euros anuais, e passa agora para 800 euros anualmente.
O Banco de Portugal constatou que, em julho deste ano, há 2 milhões de clientes com crédito habitação (taxa variável, taxa fixa ou taxa mista). Este ano, o Governo prevê abranger no apoio da bonificação de juros 200 mil contratos de crédito, com um custo de 200 milhões de euros.
Outras opções de poupança no crédito habitação
Uma vez que estas medidas podem não abranger o seu agregado familiar, pode sempre aceder a outras ferramentas mais eficazes para reduzir o seu encargo mensal sem sacrificar a postecipação dos juros a pagar mais tarde.
Existem outras opções a que pode recorrer para poder poupar no seu crédito habitação ainda este ano. Sendo que pode até aderir a diferentes opções, em simultâneo com as medidas de apoio do Governo.
Por exemplo, o primeiro passo pode ser recorrer ao seu banco e dizer que quer uma renegociação das condições do seu contrato. A entidade bancária pode sugerir-lhe uma bonificação no spread, em troca da contratação de novos produtos associados ao crédito, como um cartão de crédito.
Deve ainda saber que, caso tenha o seguro de vida habitação contratado na seguradora do banco, pode transferi-lo para uma nova companhia de seguros e alcançar uma poupança significativa. O banco pode, neste caso, penalizar o seu spread, mas faça as contas se compensa face ao quanto pode poupar com a transferência do seguro.
E depois, e a opção à qual os portugueses mais recorreram em 2023, pode transferir o seu crédito habitação para outro banco. Isto permite que possa alterar o regime de taxa de juro do crédito, o que, caso tenha uma taxa variável contratada indexada à Euribor e a sofrer os consecutivos aumentos de valor, pode fazer muita diferença. Ou seja, ao fixar a taxa, mesmo que seja apenas por um período de dois anos, exemplificando, já garante um valor de taxa mais baixo que a taxa variável, e estável, pois não está sujeito a flutuações.
Se quiser aderir a alguma destas opções, conte com o apoio dos intermediários de crédito e mediadores de seguro da Poupança no Minuto. Oferecemos um serviço gratuito, tratando de toda a burocracia, comunicação com os bancos, apresentação de várias propostas e ajuda na comparação e decisão das melhores condições para si. Contacte-nos e garanta um 2024 com maior poupança!