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Portugal continua a atrair estrangeiros para comprar casa, mesmo sem incentivos fiscais

Portugal continua a atrair estrangeiros para comprar casa, mesmo sem incentivos fiscais

Mesmo sem incentivos fiscais, como o regime especial vistos 'gold' que antes vigorava em Portugal, os estrangeiros continuam a procurar casa para comprar no país e, segundo a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), a previsão é que assim se mantenha este ano. 

17 Feb 20253 min

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Estrangeiros continuam a eleger Portugal como destino de eleição para morar 

Segundo artigo do Notícias ao Minuto, a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) afirma que Portugal se consolidou como um destino de eleição para cidadãos estrangeiros e que a procura por habitação no país deverá manter-se elevada, independentemente do fim de regimes especiais que beneficiavam investidores internacionais. 

De acordo com as estimativas da APEMIP, em 2024 foram vendidas cerca de 150 mil habitações, representando um volume de negócios na ordem dos 30 mil milhões de euros, um crescimento face a 2023. A associação prevê que as transações continuem a aumentar ao longo deste ano. 

Entre as transações realizadas, 6% foram efetuadas por compradores estrangeiros, sendo que mais de metade destes não são europeus. No entanto, o peso dos estrangeiros no valor total das transações é mais expressivo, ultrapassando 10% do mercado imobiliário

Portugal mantém-se no radar de investidores internacionais 

Num encontro com jornalistas em Lisboa, Patrícia Barão, vice-presidente da APEMIP, sublinhou que Portugal continua a ser uma escolha atrativa para estrangeiros, especialmente de países como os Estados Unidos e o Brasil, devido à qualidade de vida, segurança, serviços de saúde e educação. 

Mesmo com o fim de regimes como os vistos 'gold', a tendência de cidadãos estrangeiros a escolherem Portugal para residir deverá manter-se. Em média, um comprador estrangeiro investe cerca de 550 mil euros numa habitação, um valor superior ao que é gasto pelos cidadãos portugueses. 

A vice-presidente da APEMIP destacou ainda uma alteração no perfil de procura dos estrangeiros. Se há uma década o Algarve era o principal destino – muito procurado por ingleses, irlandeses e alemães –, nos últimos anos o interesse expandiu-se para outras regiões

“Cada vez mais, os estrangeiros olham para zonas fora dos centros de Lisboa e Porto. Um americano visita o Seixal e fica impressionado com a paisagem e o pôr do sol”, lê-se a citação na notícia. 

Depois de 2012, a conjugação de políticas como os vistos 'gold' e o estatuto de residente não habitual atraiu um grande número de investidores franceses, belgas e brasileiros. Mais recentemente, Portugal consolidou-se como um destino de referência para estrangeiros que procuram qualidade de vida, mesmo sem incentivos fiscais. 

Patrícia Barão apontou ainda o crescente interesse dos norte-americanos, realçando que Portugal tem sido frequentemente destacado pela comunicação social dos EUA como um excelente destino para viver

Preços das casas não deverão baixar em 2025 

Em relação à evolução do mercado imobiliário, a vice-presidente da APEMIP mostrou-se prudente e não antecipa uma descida dos preços este ano. Segundo explicou, o desequilíbrio entre a procura e a oferta mantém-se, impedindo uma redução significativa dos valores praticados. 

Atualmente, existem em Portugal cerca de 6.000 empresas imobiliárias, sendo que a APEMIP representa cerca de 2.000 agentes do setor, consolidando-se como a principal associação do ramo. 

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