Portugal como 2.º pior país da UE classificado em literacia financeira
Segundo com estudo divulgado, a seguir aos romenos, os portugueses são pouco literatos financeiramente sobre temas como juros e a inflação. Conheça os números em causa.
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Portugueses são os segundos piores literatos financeiramente da UE
De acordo com estudo divulgado pelo grupo de reflexão Bruegel, Portugal é o segundo pior país classificado em literacia financeira da União Europeia (UE), relativamente a questões como inflação e juros.
O estudo foi partilhado no dia em que os ministros dos Assuntos Financeiros e Económicos da UE se reuniram para discutir como reduzir obstáculos, indicando que “em média, apenas uma em cada duas pessoas na UE tem conhecimentos financeiros”.
Este inquérito foi realizado no ano passado pela Comissão Europeia, e demonstra que os romenos inquiridos são os piores em conhecimentos financeiros, seguidos dos portugueses.
A média europeia deste estudo foi 52% de inquiridos a 27 Estados-membros que responderam corretamente a, pelo menos, três de cinco perguntas. Em Portugal, foram 42% dos inquiridos a responder corretamente a, pelo menos, três das cinco perguntas. As cinco questões eram relacionadas com juros compostos, inflação, relação entre taxas de juro e preços das obrigações, risco e rendimento e diversificação dos juros.
“Em resposta a um inquérito de 2023 que continha cinco perguntas de avaliação dos conhecimentos financeiros básicos, apenas metade dos inquiridos respondeu corretamente a pelo menos três das cinco perguntas, facto que representa um baixo nível de conhecimentos financeiros e um obstáculo para os indivíduos investirem nos mercados financeiros”, explica o grupo Bruegel, como pode ler-se em notícia do Notícias ao Minuto.
Literacia financeira: Qual a importância?
Contrariamente, os países com maior literacia financeira e percentagens mais altas foram: Finlândia (73%), Estónia (67%) e Dinamarca (66%) e as mais baixas na Roménia (36%), Portugal (42%) e Grécia (43%).
Isto justifica-se com “os países com maior proporção de pessoas com conhecimentos financeiros” terem “um maior número de pessoas que poupam e pedem empréstimos a uma instituição financeira, o que indica que os conhecimentos financeiros podem melhorar a inclusão financeira”, indica o grupo de estudos financeiros, citado pela notícia.
O que leva ainda a que as pessoas com mais conhecimentos financeiros sejam “menos frágeis financeiramente, na medida em que conseguem cobrir as duas despesas em caso de perda súbita de rendimentos e estão mais confiantes de que terão fundos suficientes para se sustentarem durante a reforma”, pode ainda ler-se.
Note que “as perguntas mais frequentemente respondidas corretamente pelos inquiridos mediam a compreensão da inflação e a relação entre risco e rendimento. Em contrapartida, apenas um em cada cinco inquiridos respondeu corretamente a uma pergunta sobre a relação entre as taxas de juro e os preços das obrigações”, reforça o grupo, de acordo com a informação partilhada pelo site de notícias.
Pelo que todos os países da UE consideram ser urgente cada um criar uma estratégia nacional de literacia financeira, para “garantir que a educação financeira comece cedo e nas escolas”, lê-se.
É de ressalvar que a literacia financeira começa com o conhecimento e compreensão dos conceitos, mas ainda mais com a prática e capacidade de promover a tomada de decisões financeiras.
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