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Crédito habitação em máximo histórico impulsionado pela isenção dos impostos
O número de novos contratos de crédito habitação atingiu um valor recorde, impulsionado sobretudo pelo financiamento concedido a jovens até 35 anos com a isenção dos impostos, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
Crédito habitação em valor recorde justificado pela isenção de IMT e imposto do selo
O montante total dos novos contratos de crédito habitação aumentou 4,5 mil milhões de euros, atingindo 17,6 mil milhões de euros em 2024. Este é o valor mais elevado registado desde dezembro de 2014, de acordo com os dados do BdP divulgados no Notícias ao Minuto.
De acordo com o supervisor bancário, o crescimento foi impulsionado pelo crédito concedido a mutuários com menos de 35 anos, que representaram 47% dos novos contratos de habitação própria permanente a partir de agosto de 2024 (face a 37% entre janeiro e julho).
Esta subida foi influenciada pela entrada em vigor, em agosto, do Decreto-Lei n.º 48-A/2024, que isenta do pagamento de IMT e imposto do selo os jovens até 35 anos que adquiram a primeira habitação.
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Os novos contratos de empréstimos a particulares registaram um crescimento de 6,0 mil milhões de euros, totalizando 26,5 mil milhões de euros em 2024. Estas operações representaram 77% do total de novos empréstimos a particulares, um aumento face aos 63% registados em 2023.
O aumento verificou-se em todas as finalidades de crédito, embora tenha sido mais expressivo no crédito habitação.
Os créditos para consumo e outros fins também cresceram, registando aumentos de 0,7 mil milhões de euros e 0,8 mil milhões de euros, respetivamente, atingindo 6,4 mil milhões de euros e 2,5 mil milhões de euros.
A taxa de juro média das novas operações de crédito habitação caiu de 4,19% em dezembro de 2023 para 3,20% em dezembro de 2024, uma descida de 0,99 pontos percentuais (pp). Esta foi a 14.ª redução mensal consecutiva.
Ao longo de 2024, as taxas de juro médias dos novos contratos e dos contratos renegociados de crédito habitação seguiram a mesma tendência, fixando-se em 3,11% e 3,60%, respetivamente, no final do ano.
Nos países da zona euro, a taxa de juro média dos novos contratos de crédito habitação registou uma descida de 0,65 pp, situando-se nos 3,35%. Portugal apresentou a 7.ª taxa de juro mais baixa da região, ficando abaixo da média da zona euro.
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