Crédito habitação: Alívio no teste de “stress” já em vigor
O teste de esforço que se aplica pelos bancos aos rendimentos dos clientes que se propõem a crédito habitação foi minimizado, de forma que mais portugueses possam ver as suas propostas a crédito aprovadas. A medida imposta pelo Banco de Portugal já está agora em vigor. Perceba como vai funcionar, se quiser contratar um crédito habitação no próximo ano.
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Banco de Portugal facilita acesso ao crédito habitação
Já está em vigor o alívio do teste de “stress” no crédito habitação – Debt Service-to-Income (DSTI) – imposto pelo Banco de Portugal, de forma a facilitar o acesso a este financiamento.
Este teste é realizado pelos bancos aos clientes, de forma a analisar a capacidade financeira dos mesmos para contrair o crédito.
O teste era imposto perante uma simulação de aumento de juros em 3% (não devendo o cliente ficar com uma taxa de esforço superior a 50% com o teste aplicado à prestação mensal), e passa agora a ser efetuado perante uma simulação em 1,5%, para créditos com duração superior a 10 anos. Em créditos até cinco anos, o aumento de juros passa a ser simulado em 0,5%, e em créditos até 10 anos, passa a ser simulado em 1%.
Por exemplo, a taxa Euribor a 12 meses em 4% atualmente implicava que a taxa de juro simulada ficasse em 7%, o que implica um grande esforço e estava a dificultar o acesso a este empréstimo ou à transferência do mesmo.
Pelo que, e de acordo com publicação do Notícias ao Minuto, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) considera que este alívio vem facilitar “o acesso ao crédito por parte de famílias com condições presumivelmente sustentáveis, na medida em que alivia um constrangimento, cuja justificação se fora perdendo”, perante a subida das taxas de juro.
Para a Deco, o especialista Nuno Rico afirma esperar que a medida “venha a permitir um maior acesso ao crédito, nomeadamente no caso das famílias que, apesar de cumprirem as taxas de esforços recomendadas, viam os seus financiamentos recusados devido aos elevados níveis de taxa de juro (acima dos 7%) considerados no teste”, pode ler-se na publicação do site de informação.
Contudo, facilidade difere de facilitismo
Segundo a publicação do Notícias ao Minuto, o economista da Deco refere ainda que “a nova regra significa também um aumento do montante máximo de empréstimo que os bancos podem conceder para a compra de casa”, o que se irá “verificar quer ao nível dos novos contratos, como no que diz respeito a transferências de crédito para outras instituições”.
Porém, o especialista deixa claro que, apesar deste alívio no teste, os bancos não devem permitir um “facilitismo no que respeita à avaliação da capacidade financeira do consumidor”, lê-se o esclarecimento no Notícias ao Minuto.
Pelo que, ainda que aceder ao crédito habitação se torne mais fácil, o limite da taxa de esforço mantém-se o mesmo. A taxa de esforço não pode ser superior, no máximo a 50%, ou seja, um agregado não pode utilizar mais de metade dos seus rendimentos em prestações de crédito.
Mário Centeno reforça ainda que “não se pretende com esta alteração sujeitar, permitir ou recomendar que as famílias tenham um nível de esforço superior ao que era recomendado antes desta alteração”, ainda de acordo com o Notícias ao Minuto.
Quer aceder a um crédito habitação? Contacte um intermediário
Com esta nova medida do Banco de Portugal, a probabilidade de aprovação de um pedido de crédito habitação ao banco é maior. Uma vez que, mediante o teste de “stress”, os rendimentos dos agregados não precisam de ser agora tão elevados.
Então, se contratar um crédito habitação é um dos seus objetivos para 2024, e vê agora mais aberta a possibilidade, porque não pedir ajuda?
Os intermediários de crédito da Poupança no Minuto disponibilizam serviços gratuitos e um agente para o acompanhar ao longo de todo o processo. Além de tratar de toda a burocracia, é responsável pela comunicação com os bancos, e de encontrar a melhor proposta de crédito para si.
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