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Crédito habitação: Reembolsos antecipados e renegociações aumentaram (e muito) em 2023

Crédito habitação: Reembolsos antecipados e renegociações aumentaram (e muito) em 2023

No ano de 2023, foi possível verificar que os reembolsos antecipados e as renegociações aumentam significativamente. Segundo o Banco de Portugal (BdP), poderá estar associado à suspensão temporária das comissões. Perceba melhor em seguida. 

06 Aug 20242 min

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Reembolsos antecipados e renegociações disparam no crédito habitação 

Os reembolsos antecipados e renegociações dispararam no ano de 2023, aumento que pode estar relacionado com a medida temporária do Governo que suspendeu as comissões associadas.  

A informação é do Banco de Portugal e divulgada em notícia do Notícias ao Minuto, que explicita: “Em 2023, foram realizados 247.601 reembolsos antecipados (parciais ou totais) no crédito à habitação, com um montante global de 11,2 mil milhões de euros”. 

Já quanto às renegociações, pode ler-se que as “resultantes de alterações contratuais subiram 271,6% em número e 300,8% em valor”, totalizando, durante o ano passado, 154.071 renegociações, “correspondentes a um montante total renegociado de 17 mil milhões de euros”. 

O BdP justifica este aumento pela “vigência de legislação que suspendeu temporariamente a cobrança de comissões de reembolso antecipado em contratos de crédito para habitação própria permanente com taxa variável”, explica a notícia. 

A entidade nota ainda que, quanto ao montante inicial concedido em novos contratos de crédito habitação, este caiu, pela primeira vez em dez anos, mesmo num contexto de aumento das taxas de juro de referência. Face aos números do ano passado, foram celebrados, em média, 8.358 contratos de crédito habitação por mês, o que totalizou um montante global de 1.131 milhões de euros. 

Relativamente ao regime de taxas escolhido nos contratos de crédito habitação, o BdP aponta que o peso dos novos contratos “celebrados a taxa mista aumentou de 12,3%, em 2022, para 45,0% em 2023”, sendo que “a percentagem de novos contratos com taxa fixa passou de 6,9% para 12,4%”. 

Porém, no final de 2023, “a maioria dos contratos na carteira das instituições continuava a ser à taxa variável (86,2% dos contratos e 79,1% do saldo em dívida)”, lê-se ainda na notícia. 

Além disso, é ainda indicado que o spread médio dos novos contratos com taxa variável desceu de 1,09 pontos percentuais e 2022 para 0,93 em 2023.

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